Roslyn fora a única prole da união de Lorde e Lady Karstark. Decepcionados com a alta probabilidade de não terem um herdeiro masculino, os pais se contentaram em criar uma filha que pudesse atrair algum marido importante e que desse algum futuro à casa. Porém, logo perceberam que modos, bordados e poemas não prenderiam a atenção de Roslyn e nem domariam seu espírito. A garotinha passava suas lições observando homens lutando entre si em treinamento, mesmo que isso lhe rendesse diversas broncas de suas tutoras. Em pouco tempo, Ros começou a passar suas noites treinando escondida com armas furtadas.
Após relatos de seus desvios, Lady Karstark percebeu que não havia outra opção a não ser trocar o bastidor pela espada em sessões com um amigo próximo que manteria segredo. Todavia, um segredo desse tipo não é fácil de esconder, e a garotinha foi trazida ao olhar desgostoso do pai, que proibiu a prática. Entre muitas controvérsias e discussões, acordou-se que Roslyn poderia treinar, mas treinaria junto aos rapazes mais experientes e professores mais rígidos e, caso não se provasse merecedora, voltaria a educação de uma lady.
Com a permissão do Lorde para que a fizessem desistir, Ros apanhou e apanhou de seus colegas sem que sentissem pena. Porém, isso não foi o bastante para diminuir seu espírito. Quanto mais zombaria e brigas, mais crescia sua vontade de provar todos errados. Aprendeu a usar técnica ao invés da força bruta, que era como os Karstarks lutavam, e depois disso começou a derrubar seus adversários. Anos depois, quando finalmente ganhou o respeito de seus colegas, as palavras de encorajamento de seu pai foram: “Um homem faria melhor.”
À contragosto, Lorde Karstark permitiu que sua filha tivesse a educação de um herdeiro. Assim, Roslyn enfiou sua cara rosada nos livros e nas lições de seus tutores, balanceando seus treinamentos e suas responsabilidades como herdeira. Passou a ser conhecida como uma mulher de gênio forte, grande espírito, alto senso de dever e de um linguajar grosso e direto – típico dos homens grandes e ferozes que compunham seu arredor. Embora fosse respeitada como uma companheira e obedecida como uma autoridade, ainda havia aqueles que não apreciavam a ideia de serem comandados por uma mulher, entre eles seu próprio pai idoso, que era o fomentador de tais opiniões.
Sua postura, seu temperamento e seus cabelos ruivos lhe renderam comentários de que seria “a sol do inverno”, referenciando o lema de sua casa. Quando finalmente assumiu o comando de sua casa e de Karhold, Roslyn mostrou o resultado de seu esforço sem fraquejar. Agora, ela espera ser uma boa lady para seu povo, prezando pela justiça e bem-estar acima de tudo.
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