Se pudéssemos definir em uma palavra quem é Morgana, lady de Colina de Prata, dificilmente escaparíamos de “intensidade”. Morgana é uma mulher surpreendente forte e sensível ao mesmo tempo. Carrega traços únicos e atitudes imprevisíveis. O maior defeito de Morgana é sua sinceridade espontânea que, muitas vezes, fere mais que a lâmina afiada de uma espada.

Nunca existira uma filha de sua casa, os Banefort, que tivera tanta relação assim com o local de seu nascimento. Morgana pode ser o amor de sua vida ou sua maior desgraça. Possui olhos em um azul tão profundo, que afogaria quem quer que fosse. Longos cabelos castanhos, sempre escovados e alinhados assim como suas vestes. Costuma se observar durante longos períodos na frente do espelho, mas engana-se quem a classifica como fútil. É uma mulher demasiadamente preocupada com sua aparência, mas também com seu intelectual.

Como muitas mulheres, casou através de desejos paternos e uniões familiares. Tornou-se Serrett sem amor. Entretanto, a situação em que se encontrava mudou ao longo dos meses. A gentileza e carinho transmitidos por seu marido à fez se apaixonar. Com o senhor da Colina de Prata, teve quatro filhos aos quais ama e se dedica, assim como seu marido.

É de seu agrado estar informada sobre sua casa e os demais assuntos do ocidente, mas não se vê interessada em política. Morgana permeia entre dois hemisférios, um conjunto de contradições que fazem dela uma mulher fascinante e, consequentemente, apaixonante.